sexta-feira, dezembro 29, 2006

Em São Paulo!

Pra começar: Ontem foi aniversário da pessoa mais especial nesse mundo pra mim! Aquele que me emociona, me faz chorar quando ouço "Faz Parte do Meu Show" e me deixa sem palavras só de pensar em começar a explicar meu sentimento e tudo o mais relacionado a essa pessoa na minha vida. Se hoje eu sei o que é ficar sem palavras pra falar de alguém é por causa dessa pessoa. Feliz aniversário atrasado, Pai! TE AMO!

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Ontem fui a São Paulo, a adorada capital (e não é irônico não: eu realmente adoro São Paulo, o que é contraditório já que a imagem que eu tenho da cidade é cinza, mas enfim...). Foi gostoso como sempre, e dessa vez fiz coisas diferentes, como por exemplo, caminhar a Paulista toda (também adoro essa avenida). É simplesmente demais ver a beleza dos prédios. E o palco da comemoração da virada já está praticamente pronto. Por onde você passa, você vê faixas avisando que a Paulista será interditada dia 31 para a São Silvestre. Por causa da corrida, creio eu, havia muitos carros da Globo, provavelmente com alguns repórteres pra entrar no Globo Esporte fazendo um link ao vivo. Eu cheguei a ver um repórter, mas era um aleatório, não sei o nome. Mas sabem quem eu encontrei numa das galerias da Avenida? O ilustríssimo jornalista Wanderley Nogueira. A prova está aí abaixo:

Aliás, só fazendo um parênteses: eu sempre sou a mais Robert, não posso ver um jornalista que já fico tietando, como naquela vez que fui fazer uma entrevista com a Danielle Borba (jornalista da TV TEM, que trabalhava em Bauru e agora é âncora em Sorocaba) e já aproveitei pra tirar uma foto com ela (um negócio super profissional, mas tudo bem! Ela é realmente simpática!)!

Enfim, almocei e mais à tarde fui para o clássico dos clássicos nos passeios paulistanos: a grandiosíssima 25 de março! Acreditam que eu nunca tinha ido? Enfim, entre uma risada e outra (porque eu adoro esse camelôs de rua), a pérola do dia foi essa aqui, de um camelô que vendia uns DVDs, se não me engano: " O Rapa passou, e a promoção voltou!", falando com o maior bom humor! Ah, não posso esquecer do "momento otário" do dia: meu irmão comprou 5 DVDs por 10 reais. Adivinha? Alguns não o DVD não lê, e os que entram contém clipes velhos; um deles até tem o show da Kelly Key! E meu irmão só havia escolhido filmes novíssimos, como Eragon, Efeito Borboleta 2 e Jogos Mortais 3!

Bom, esse foi meu passeio em São Paulo... No fim do dia, a gente ainda deu umas 48 voltas de carro na cidade... e meu pai acabou mudando de opinião: não, São Paulo não é bem sinalizada!

quarta-feira, dezembro 27, 2006

TAM, TAM, TAM, TAM!

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cancelou a venda de passagens da TAM por quatro dias para enfim "escoar" os passageiros que estavam presos nos aeroportos. Hoje a Agência realizou uma auditoria na empresa aérea e confirmou o overbooking (venda de passagens além do número permitido, ou seja, do número de pessoas que comporta cada aeronave). Isso só facilita as ações populares e individuais contra a empresa de clientes que sintam-se lesados com o episódio. A auditoria tinha, ainda, a finalidade de regularizar a venda de passagens para que tais acontecimentos não se repetissem no véspera do Ano Novo.
E é assim, simplesmente assim: você coloca sua filha de 12 anos a bordo de um avião de uma renomada empresa aérea, pra depois descobrir que... TAM TAM TAM TAM! Sua filha desceu no aeroporto errado e ficou abandonada por lá, logo em sua primeira viagem ao exterior. Ou então compra uma passagem com destino ao Nordeste, onde você pretende passar o Natal, mas descobre que o mais relaxante não são as praias nordestinas, e sim ficar em casa, passando calor mesmo, já que isso é o melhor a se fazer diante do overbooking que caracterizou a venda das passagens aéreas... Você ficará horas no aeroporto de qualquer jeito... Então pra quê se estressar?

domingo, dezembro 24, 2006

Post clichê tentando não ser clichê...

Bom, é óbvio, né, galera? Do que eu vou falar hoje a não ser do dia de hoje? Aliás, de amanhã, né, amanhã mesmo é que é Natal... Mas então, a gente cai naquele super clichê, mas que, ao meu ver, é super necessário: o espírito de Natal mesmo não deveria existir TODOS OS DIAS? A gente não devia levantar TODOS OS DIAS e agradecer a presença de Deus em nossas vidas? Não deveríamos todos os dias nos importar mais com a família e desejar que fossemos mais unidos, mais alegres, mais solidários, mais humanos? O que eu tô querendo dizer é que, por um mundo melhor, a gente precisa parar de fazer isso somente uma vez ao ano. Então o que eu desejo nesse Natal é que esse espírito de hoje, dia em que todo mundo sorri, todo mundo é mais amigo, todo mundo é mais filho, todo mundo é mais irmão, estenda-se pro ano de 2007, e de 2008, e de 2009, estenda-se, enfim, pras nossas vidas... E isso é só ELE que pode fazer. Se em todo Natal, tudo se renova e a alegria é contagiante, é porque ELE está em nossos corações. Então vamos trazer sempre ELE pro nosso dia a dia... Pra que a gente possa sempre enxergar, e nunca esquecer, que esse mundo enorme e essas pessoas que nos cercam foram colocadas aqui por ELE... E se temos tudo o que temos, foi porque ELE nos concedeu... Então, que a gente lembre que amanhã é dia dele, mas que agradeça por ele fazer nossos TODOS OS DIAS...

quinta-feira, dezembro 21, 2006

E alguém fez algo pelo país!


Pra começar: Ele fica! E eu tô assim, que nem ele: sorrindo...

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Na terça-feira à noite uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou o salário de R$ 24,5 mil que pretendiam ganhar os senhores senadores e deputados federais. Creio que o Brasil inteiro comemorou essa decisão! A pressão em cima dos políticos estava muito grande, tamanha era a indignação dos brasileiros. O brasileiro trabalha muito, é um povo sofrido, e ainda tem que agüentar na capa no jornal a notícia de um aumento de 90% pra essa galera, assim, fácil, fácil. O problema maior, na minha opinião, não é o aumento em si. O problema mesmo é a falta de justificativa pra um aumento tão abusivo. Fora a falta de respeito com os cidadãos que acabaram de eleger essa cambada. Além disso, muito me admira eles arranjarem tempo pra ficar discutindo aumento do próprio salário, e levaram décadas para a discussão de pautas muito mais relevantes para o cenário nacional. Afinal de contas, eles foram eleitos e estão lá pra isso. Ou não?
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Pra terminar: Tudo isso me faz lembrar daquela música (que eu odeio, por sinal): "Estão nas mangas dos senhores ministros, nas capas dos senhores magistrados, nas golas dos senhores deputados, nos fundilhos dos senhores senadores..."

terça-feira, dezembro 19, 2006

A coisa mais linda...


Pra começar: O site TimãoNet publicou uma notícia dizendo que o pai do jogador Nilmar, cansado da novelinha, aconselhou o filho a ficar no Timão. Esse é dos meus!

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A coisa mais linda é mesmo ser corintiano... Nenhuma vitória, nenhuma derrota, nenhum campeonato, nenhum título vale o simples fato de ser isso: CORINTIANO. E a prova maior é também a prova de amor que a torcida está dando. Começa hoje a arrecadação do dinheiro para a construção do estádio do Timão. A iniciativa é da ONG Cooperfiel. Quem vai doar a grana? NÓS, CORINTIANOS. Quem faria isso pelo próprio time? NÓS, SOMENTE NÓS. E antecipando possíveis contra-argumentações, sim, o Corinthians é o único time sem estádio. Mas não é por isso que eu acredito que se outros times aí (e não vou citar nomes) não tivessem estádio, suas torcidas fariam a mesma coisa. Não fariam. E todos sabem disso. NÓS SABEMOS.
"O Corinthians é o único time que não tem torcida. É a torcida que tem um time."
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Pra terminar:
Frase do dia
(que na verdade é do mês, e deveria ser do ano, de todos os anos)
"Para compreender as pessoas devo tentar escutar o que elas não estão dizendo e o que elas talvez nunca venham a dizer."
John Powell

segunda-feira, dezembro 18, 2006

A Epopéia de uma Matrícula

Pra começar: Parabéns ao Sport Club Internacional, pelo campeonato mundial de 2006. O inter venceu por 1 a 0, em partida contra ninguém menos que o Barcelona, de estrelas como Ronaldinho Gaúcho, Deco, Belletti, entre outros. E admito: sou a mais nova fã do Alexandre Pato (foto)!
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Essa história que eu vou contar aqui acho que não contei pra ninguém. Já que hoje foi dia de vestibular da Unesp (que continua amanhã e terça-feira), lembrei de tempos já longínquos, mais precisamente do dia em que eu fiz a minha matrícula na Unesp. E eu tenho história pra contar...
Pra começar, eu sou tele-bixete (pra quem não entende os verbetes universitários: bixete é o feminino de bixo, tele-bixete é uma bixete que foi chamada à matrícula pelo telefone, porque estava na lista de espera, ou não, como no meu caso). Bom, como tele-bixete que não estava nem na lista de espera, eu realmente não esperava ser chamada, estava fazendo cursinho, complamente conformada. Arrisco dizer... Não, arrisco não, tenho certeza que o dia que recebi esse telefonema da Unesp foi o mais feliz da minha vida. Foi uma das poucas vezes em que eu chorei de felicidade.
Bom, no dia seguinte ao telefonema, eu e meu pai (sempre ele) levantamos para irmos à cidade de Bauru. Detalhe: meu pai não sabia nem chegar lá. Ele já tinha conversado com o meu padrinho (que fez faculdade em Bauru, na época da transição de UB para Unesp) sobre como chegar à cidade, mas ligou novamente pedindo explicações.
Saímos de casa e fomos dar aquela checada no carro (Deus me livre se acontece algo no meio da estrada, né?). Na checagem, o óleo foi trocado e alguns reparos foram feitos. Mas eis que o mocinho do posto chega pro meu pai e fala "Amigo, vou só te avisar: se você vai pegar estrada, sem condições de ir com esse pneu" apontando um dos pneus de trás do carro. Meu pai respondeu "Não, eu vou devagar". Não dava pra trocar o pneu porque a gente tinha avistado N gastos que surgiriam com a minha mudança pra Bauru, então meu pai resolveu arriscar.
Tava tudo bem, mas no meio da estrada... Não, no meio não, porque a gente ainda tava muito perto de Sorocaba... Mas enfim, na estrada, a gente ouve um estrondo, e um barulho intermitente, que seguiu ao estouro... Tec, tec, tec, tec, tec, tec... Eu, aflita, falei "Pai, pára o carro, desce ver o que é...". Era ele. O maldito pneu de trás, da esquerda! A capa soltou e tava rodando... Tec, tec, tec, tec tec, tec...
A essa altura, eu já estava desesperada. Quem bem me conhece sabe que eu sou insegura, nervosa, enfim, tudo que contribui pra esses momentos. Mas como boa geminiana, eu tenho uma outra Natália dentro de mim: a Natália zen, que respirou fundo e pensou "Calma, o mais difícil já passou, que a foi a droga do vestibular... Não é um pneu que vai te tirar da Unesp...". A matrícula deveria ser feita até às 17 da tarde. Ainda era meio-dia. Dava tempo.
Fomos rodando (tec, tec, tec, tec, tec) até o SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário das rodovias) mais próximo. Lá, encontramos alguns homens que tinham um pneu reserva e trocaram pra gente. Sabe aquele momentos em que anjos aparecem na sua vida? Então, eles foram meus anjos aquele dia.
A viagem a Bauru seguiu tranqüila, fiz a matrícula, e por causa de termos andado com um pneu tec tec, desaceleramos e, quando tudo estava concluído, já era 16:30. Aí sim, fomos almoçar! Se eu senti fome naquele dia? Nem um pouco. Minha preocupação era a matrícula.
Nem preciso falar que a volta à Sorocaba, sem tec tec e com a matrícula feita, foi muito mais feliz.
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Pra terminar: Recomendo a trilha sonora do filme "De Repente É Amor" (A Lot Like Love). Pra quem curte baladinhas românticas e musiquinhas indie, é a coisa mais gostosa do mundo! Os destaques são "Mint Car", do The Cure; "Look What You've Done", do Jet e "Breathe", de Anna Nalick. Mas a melhor mesmo (leia-se mais linda) é a principal música do casal, "Brighter Than The Sun", do Aqualung. Dá vontade de casar! O filme também é um caso à parte, sem dúvida um dos meus preferidos, mas eu explico porquê outro dia...

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Há exatos 4 anos atrás...

Diário de bordo de uma corintiana

15.12.2002

"Ser corintiano é muito mais que torcer com amor. É sofrer por amor." by Natália

Naquele domingo, acordei às 6:47. Lembro da imagem do relógio marcando esse horário como se eu tivesse acabado de acordar, pronta e disposta para aquela finalíssima brilhante que estava por vir. Naquele 15 de dezembro, um emocionante Santos X Corinthians, da época em que o Campeonato Brasileiro acabava em mata-mata.
Tomei banho muito animada, e no café tomei um raso leite com Nescau. Queria ir logo, o coração corintiano pulsando no peito. E os remédios, pegou os remédios? Leva uma garrafinha de água! Pega uma sacolinha... Então saímos, eu e meu pai, que dizia ter mais vontade de ir àquele jogo do que eu, mas àquela altura eu já duvidava tanto...
Fomos a pé até a rodoviária de Sorocaba, que é perto de casa. Compramos o bilhete para o ônibus das oito e, antes de embarcarmos com destino a São Paulo, paramos na banca de revistas para comprar o Lance!. Tive que me contentar com as avalanches de Robinho e Diego nas capas das revistas, afinal eles eram a sensação do Campeonato. Pequenas, as reportagens corintianas me interessaram muito mais. No ônibus, tudo tranqüilo!
Ao chegar à capital, resolvemos ir a pé até o estádio do Morumbi. E eu soltei a frase: "O que a gente não faz pelo Corinthians?!". Só não imaginei que eu fosse fazer tanto. Eu, uma menina de 15 anos, de calça jeans e naquele sol de dezembro, com bolsa e sacolinha (acredite, elas irritam se você vai andar um bom tempo a pé), caminhei boa parte da avenida Francisco Morato e virei na rua que dava acesso ao Morumbi. Nela, os primeiros sinais de movimentação corintiana, em plenas 10:45. O jogo era às 17 horas daquele dia que seria longo, mas que teria passado quando menos percebêssemos.
Fomos a São Paulo sem ingresso, e as bilheterias só vendiam cadeiras para sócios do São Paulo... Mas enfim, a luta valeu! Tivemos que nos render aos cambistas, que venderam duas cadeiras numeradas pelo preço de 70 reais cada (o preço nas bilheterias era de 25 reais!), não sem antes sermos enganados por um cambista que dizia ter dois ingressos de numerada inferior a 60 reais cada, e nos vendeu dois ingressos da geral por esse preço! Graças a Deus, quando o cambista enganador foi buscar os dois ingressos da geral, ele nos indicou uma barraca para esperarmos. Após a enganação, reclamamos, e o dono da barraca foi atrás do amigo cambista, que acabou devolvendo o dinheiro, com muito custo e aquela cara de... Bom, deixa pra lá!
Ao adentrarmos no estádio, logo após a abertura dos portões às 13:30, coloquei minha camisa do Corinthians (que estava na bolsa por temer um encontro com santistas e uma possível represália por parte deles)...
O Morumbi, naquele horário, estava parcialmente cheio. As torcidas já gritavam seus hinos e gritos de guerra. E tinha cada figura... Um corintiano gritou "Rola a bola que eu tô ficando nervoso!". E eram apenas duas da tarde...
De repente, ouve-se das numeradas um "Timão, E Ô" aterrorizante. Olhei pra trás esperando a invasão de 20 corintianos, no mínimo, que estivessem cantando o coro. Só que apareceram só quatro, porém deram um show à parte, ao chegar pulando com gorrinhos de Papai Noel preto e branco e chamando a atenção de todos. "Timão E Ô, Timão E ÔÔ...". Eu fui ficando encantada. E acontecia cada coisa... Por exemplo, um santista declarado, de camiseta e tudo, que aparece em plena Fiel nas cativas, bem ao lado de onde estávamos eu e meu pai, e leva um sonoro "Fora" da Fiel torcida. Noutro momento, torcedores malucos (não necessariamente pelo time) subindo pelas grades, das numeradas em direção à Arquibancada da Gaviões...
Enfim, os times entram em campo. A galera corintiana exalta seu time, mas o meio campo santista vira o alvo ao ecoar um "Diego, viado... Diego, viado...". Nesse momento, não podia decepcionar a torcida a que pertencia, e acompanhei o coro, traindo minhas concepções estéticas.
Depois de passar uma semana com dores musculares e e de repouso, aos cinco minutos de jogo Diego sente uma contratura na coxa esquerda, e é substituído por Robert.
O primeiro tempo termina 1 a 0 para eles pois, com as pedaladas de Robinho, Rogério, atordoado, comete um pênalti. O Doni, goleiro do Timão na época (coitado!) não saiu nem na foto: bola pra um lado, Doni pro outro.
Tamanhos eram os nervos, que o estádio inteiro assistiu ao jogo em pé. No intervalo, os corintianos estavam desacreditados, afinal, precisávamos, naquele momento, de 3 gols, pois o Santos havia ganhado o primeiro confronto da final por dois a zero. Um corintiano, atrás de mim, falava com um santista ao celular e dizia ao "maluco sangue bom" para ele torcer para "o nosso Corinthians não perder, senão alguém vai apanhar!". O mesmo corintiano, no início do segundo tempo, informou que o jogo seria 3 a 1 em alto e bom som, e disse para ficarmos calmos. Só não explicou como.
O Corinthians empatou e virou com duas cabeçadas: a primeira de Deivid e a segunda de Anderson, mas já havia desperdiçado muitas chances nos milagres de goleiro santista, Fábio Costa. Mas quem queria saber das defesas dele, diante da real possibilidade de vercermos a batalha, fazendo 3 a 1? O "maluco" atrás de mim (sim, aquele do celular) já dizia "Eu já sabia!", e eu já chorava... Os santistas estavam aterrorizados com a hipótese de morrer na praia novamente.
Mas eles mereciam, pois tinham Robinho, que veio pela direita e cruzou para Elano marcar. Havia menos de sete minutos para o fim do campeonato brasileiro de 2002. Nesse momento, eu já dizia, intimamente, "Parabéns, Santos!", mas não estava triste; como disse, eles mereciam, afinal, eram 18 anos sem título... Seria o primeiro pôster santista colorido!
Mas tinha mais. Robinho (ele de novo!) deixa pra trás Kléber e Vampeta, e toca para Léo fazer 3 a 2. Era o fim, e o Santos sagrou-se campeão brasileiro daquele ano.
E eu venci também! Venci ao realizar uma longa caminhada no sol, ao pagar caro aos cambistas, ao ser enganada, ao conseguir uma dor na perna ao final daquele dia, e ao empurrar meu time com os demais corintianos, cantando o hino do nosso coração, o hino do Todo Poderoso Timão, quando o time perdia de 1 a 0... Ao fim, saímos de cabeça erguida! Torcida, equipe, comissão técnica... Não simplesmente venci; vencemos!
Tenho plena convicção de que, em termos universais, muito pouco fiz ao Corinthians, ou aos jogadores, ou à torcida... Mas faria tudo de novo, sofreria de novo, por amor a esse time, a essa camisa e a essa nação...

Natália, Sofredora, graças a Deus...

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Um começo de um começo de um começo...

Aqui começo meu blog!! Não é o primeiro que faço, mas acredito que é o que pretendo levar mais a sério.
Ele é o começo de um começo de um começo e por aí vai, pois espero conseguir muitas coisas com ele. Espero encontrar nele o lugar que falta para depositar minhas idéias, algumas muito velhas, outras muito novas; idéias enfim de uma menina que está se tornando mulher (ou ao menos crê assim) e encontra-se vibrando em alta freqüência, vivendo sempre coisas novas. A verdade é que tenho a mania de agarrar o mundo, por isso tô sempre sem tempo pra fazer tudo que quero, tendo que abdicar aqui e ali de algumas coisas, mas não saberia viver de outro jeito. Preciso vibrar em alta freqüência!
Através desse blog, espero começar a enxergar melhor certas coisas do mundo, e também enxergar A MIM MESMA de uma outra maneira, por quê não? Ler o que penso e o que sinto de uma maneira crítica e poder ver de onde surgiram tais pensamentos, como se eu fosse um observador de fora de mim mesma.