Palavras apenas...
Algumas considerações dos últimos dias: Minha agenda anda parecendo "O Diário de Bridget Jones". Sério mesmo. Se eu transcrevesse o que tenho escrito nela aqui... Ninguém ia acreditar. Quem assistiu o filme ou leu o livro talvez entenda. Talvez eu esteja escrevendo assim por estar mais feliz. Talvez eu realmente SEJA mais feliz do que o resto dos mortais. E isso é bom. Muito bom.
Mas... A verdade é que é bom ter um lugar pra escrever SÓ PRA VOCÊ. Por isso meu blog é meu blog e minha agenda é meu diário. O que meu filtro permite que os outros vejam, eu coloco aqui. O que não permite... Ninguém jamais vai ver. E espero que minha mãe entenda isso.
Aliás, mãe... Você lê umas coisas aqui e fica impressionada. Acho que o pai também. Mas não se pergunte porque não te contei certas coisas... eu tenho vergonha demais pra contar. Escrevendo, não. Então pode ler esse blog à vontade.
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Começando o post mesmo... Ou melhor: Introdução!
Natália tem um sonho secreto: ser poetisa. Não que eu tenha a pretensão de viver disso (de forma alguma; eu morreria de fome, aliás)... Mas gostaria de ser um Vinicius de Morais que, meu Deus, escreve como ninguém. Me acho muito exigente comigo mesma. Mas enfim, fato é que eu escrevo semi-poesias (leia-se tentativa delas) desde os meus 12 anos. E a maioria é sobre amor. Hoje me deu vontade de colocar uma aqui, recente, porque mesmo sendo exigente... Sempre encontro alguém que goste (ou que minta pra mim). Mas enfim, aí vai:
"Escrevo palavras e palavras... mas não, elas não são suficientes pra que eu chegue ao teu coração. De alguma forma, me perco tentando entender aonde tudo isso vai me levar. É aí que me perco também nas palavras; elas que antes, dominadas por mim, eram capazes de comover, de convencer, de emocionar... E me vejo tendo que apelar para posturas, atitudes, quando isso é tudo que não sei tomar; isso é o que sei fazer de pior. Então percebo o quanto não sou mais eu, o quanto me tornei uma mera mistura de quem eu era com quem me torno sob a sua influência, sob a sua presença, e até sob a sua ausência. Se não sei o que dizer, e já escrevo sem nem ao menos saber porquê, recorro a um clichê, porém a mais pura verdade: você me deixa sem palavras, sem reação, sem nada..."
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Pra terminar, a última estrofe da minha primeira poesia sobre o amor (olha que linda, eu tinha só 12 anos!):
"Um dia, com você
Nas nuvens vou me encontrar
Vai ser um dia muito lindo
E com você eu vou voar..."
6 Comentários:
Garanto que seu pai não se aflige com nada, garanto, mas fica super-feliz quando você escreve que esta feliz. VIVA A VIDA.
Linda poesia, achei 10, tem futuro.
Beijão e saudades.
amigona do pei... entendeu?????
snif, snif, snif
Claro que entendi, né pai? Você é meu amigão do pei também, hehe!
Ai que delícia! Escrever à vontade, escrever só pra gente, é a coisa mais gostosa que tem. Sabe o que um dia eu li? Que quem tem diário, é mais provável que tenha inteligência emocional. Viva nóis! (eu tb tenho hehe)
Beijão Ná!
A poesia é o alimento doce da vida.IH! Também poesiei, se é que esse verbo existe.A vida é bela, não tem como não fazer poesia, e isso está muito ligado ao modo como a encaramos.
Seja sempre poética e feliz.
O anônimo de cima sou eu, a Gi
Beijão
Vovô Carlos disse
A poesia esta dentro de nòs, são reações do coração. Persiga teu sonho você tem valor e sabe disso.
Vinicius na tua idade nem chegava perto de você.SUCESSO
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